Que delícia que é quando a temperatura aumenta. Corremos para a praia, vestimos roupas leves, ou simplesmente nos largamos numa mesa ao ar livre, o papo correndo solto... Mas o bom mesmo é aquela vontade que dá de parar na primeira sorveteria e se deliciar com a dúvida nada cruel sobre qual sabor escolher entre os tantos que surgem
a cada nova temporada.
Mas nem só de verão vive o sorvete, ao contrário do que muitos podem imaginar. Afinal, se assim fosse, países nórdicos, como a Suécia e a Dinamarca, que estão entre os maiores produtores da iguaria, não teriam a tradição de se esbaldar num alimento tão refrescante. Nesses lugares, o consumo nacional percapita é de cerca de 20 litros por pessoa/ ano, enquanto no Brasil, pasmem!, ainda consumimos apenas 3,5 litros. Segundo dados da Abis – Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes, 70% das vendas no país concentra-se entre os meses de setembro e fevereiro.
O grande desafio dos brasileiros é justamente alterar esse perfil de consumo. Em estações mais quentes, sempre aumenta bastante a procura por sorvetes de frutas, feitos à base de água. Já em períodos mais frios, os sabores cremosos, à base de leite, são as vedetes da estação.
E pode tomar sem culpa. O sorvete é uma delícia muito nutritiva, grande fonte de energia. As calorias? Acredite: 100 g de sorvete (186 kcal, com leite) são bem menos calóricas que a mesma quantidade de pão francês (269 kcal) e até mesmo de leite desnatado (351 kcal). É um alimento quase completo: dependendo de sua composição, ele oferece proteínas, açúcares, carboidratos, gordura (vegetal e/ou animal), vitaminas A, B1, B6, C, D e K, além de cálcio, fósforo e outros minerais essenciais. Para quem se preocupa com o açúcar, não faltam por aí versões dietéticas das mais saborosas.
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